Nem todos os monstros vivem embaixo da cama!

Confira mensagem divulgada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do CREAS, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

 

O dia 18 de maio – “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro e que já alcançou muitos municípios do nosso país.

Todas as formas de violência, especialmente a sexual, afetam o crescimento saudável das nossas crianças e adolescentes. Pensando nisso, lembramos o conceito desse tipo de violência e informamos algumas ações a serem adotadas neste tipo de caso:

 

Abuso e Exploração sexual infanto-juvenil: É o ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou um adolescente para satisfazer seu desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza erótica, destinada a buscar o prazer sexual com uma criança ou adolescente. Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de criança e adolescente (incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil).

 

Existem algumas ações a serem adotadas quando é descoberto um caso de violência sexual que tem como vítimas crianças ou adolescentes (Fonte: Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infantojuvenil):

* não critique nem duvide de que ela/ele esteja faltando com a verdade;

* incentive a criança e/ou o adolescente a falar sobre o ocorrido, mas não o obrigue;

* fale sempre em ambiente isolado para que a conversa não sofra interrupções nem seja constrangedora;

* evite tratar do assunto com aqueles que não poderão ajudar;

* denuncie e procure ajuda de um profissional;

* converse de um jeito simples e claro para que a criança e/ou o adolescente entendam o que você está querendo dizer;

* não os trate com piedade e sim com compreensão;

* nunca desconsidere os sentimentos da criança e/ou do adolescente;

* reconheça que se trata de uma situação difícil; e

* esclareça à criança e/ou adolescente que a culpa não é dela/dele;

Há, ainda, algumas atitudes a serem adotadas para prevenir os casos de violência sexual infantojuvenil:

* cuide de seu filho: dê a ele toda a atenção que puder;

* saiba sempre onde eles estão, com quem estão e o que estão fazendo;

* ensine-os a não aceitar convites, dinheiro, comida e favores de estranhos, especialmente em troca de carinho;

* sempre os acompanhe em consultas médicas;

* converse com seus filhos: crie um ambiente familiar tranquilo;

* conheça seus amigos, principalmente os mais velhos;

* supervisione o uso da internet (Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, chats, etc.); e

* oriente seus filhos a não responderem mensagens de desconhecidos, muito menos enviarem fotos ou fornecerem dados (nome, idade, telefone, endereço, etc.), ou, ainda, informarem suas senhas da internet a outras pessoas, por mais amigas que sejam.

 

Além do Disque 100, há outros canais de denúncia disponíveis (Plantão Conselho Tutelar: 48 98469-2825 e PM 190) para que você̂ possa fazer a diferença na vida de alguém. Se você̂ tiver suspeita ou conhecimento de alguma criança ou adolescente que esteja sofrendo violência, denuncie! Isso pode ajudar meninas e meninos que estejam em situação de risco. Cuidar das crianças e adolescentes é responsabilidade de todos.

 

* Texto escrito por Claudia Zabot, psicóloga do CREAS de São João Batista