Definido o nome da creche de Ribanceira do Sul

Obras da Creche de Ribanceira do Sul estão a todo vapor

No dia 14 de outubro de 2013 a Administração Municipal, através da Secretaria de Educação, iniciou a construção da Creche de Ribanceira do Sul.
O Prefeito Daniel Netto Cândido visitou na manhã de ontem (14) a creche e se mostrou muito satisfeito com o andamento da obra, que está 85% concluída. De acordo com a secretária de Educação, Rosane Sartori Rosa, 70 novas vagas serão ofertadas para os moradores da região de Ribanceira do Sul. Com as novas salas, abrirá espaço nas demais unidades da rede.

Definido o nome da creche

A nova creche localizada no bairro de Ribanceira do Sul, a partir de agora passa a ser conhecida como Creche Municipal “Henriqueta Dadam Roza”. A feliz escolha do nome saiu de uma conversa entre o prefeito Daniel Netto Cândido, a Secretária de Educação Rosane Sartori Rosa, o senhor Diomar José dos Santos, o Bau, e o vereador Gilberto Montibeller, o qual fez a indicação na Câmara de Vereadores.
No dia 06 de agosto, devido à licença de saúde do vereador Carlos Francisco da Silva (PP), assumiu o suplente Otaviano Jacinto Dadam Neto, neto de Henriqueta Dadam Roza, que teve o prazer e a honra de votar a favor ao nome da creche.

No dia 07 de agosto o Prefeito Daniel Netto Cândido, sancionou a Lei Municipal nº3.546, que dá nome de “Henriqueta Dadam Roza” a Creche Municipal do bairro de Ribanceira do Sul.

Henriqueta Dadam Roza nasceu em 17 de fevereiro de 1913, na localidade de Rio do Braço, onde também iniciou os estudos, e sua carreira na educação. Trabalhou como professora em 1936, sendo transferida em seguida para o Porto da Galera, em Canelinha. Em maio de 1942 casou-se com Manoel Lindolfo Roza, natural de Ribanceira do Sul. Ali, o casal comprou o primeiro imóvel e morou. Mesmo assim, continuou trabalhando no Porto da Galera. Do casamento com Manoel, realizou o sonho de ser mãe. Teve seis filhos: Lindolfo, Celeste, Henrique, Carlos, Emanoel e Maria Célia.
Em 1951 voltou a estudar, e para que isso pudesse acontecer, ia de carroça até o Porto da Galera pela manhã lecionar. Vinha em casa almoçar, trocava o cavalo e ia até Tijucas. Lá chegando, tirava a curiama do cavalo, amarrava-o num pé de João bolão (aquele que ainda está lá), na beira do rio e colocava ração na carroça para o seu cavalinho. E lá, cursava o Normal Regional Arthur Cavalcanti do Livramento, hoje Colégio Cruz e Souza, assistia e participava das aulas do mesmo curso, o qual dava pleno direito de exercer a profissão de professora. Terminou o curso com brilhantismo em 1952.
Não se intimando com as péssimas condições da estrada, balsa em Canelinha, e com as enchentes, que muitas vezes a fazia voltar para São João Batista, além de um cavalo maluco, que mordia e, muitas vezes, pulava na água antes da balsa chegar a margem do rio. Dona Henrique também foi catequista no Rio do Braço e depois na Ribanceira.
O tempo passou e ela foi removida para a escola desdobrada, que funcionava na parte da frente da casa, de Maria Francisca Roza, que por coincidência era sua sogra. Trabalhou com muito amor, quando surgiu a oportunidade de fundar a Escola Reunida Monsenhor José Locks, não mediu esforços para que esta viesse a funcionar, da qual foi a primeira diretora, onde veio a aposentar-se. Faleceu no dia 30 de agosto de 2001.