Praça Raul Hermes será inaugurada dia 14
Nesta quarta-feira, 14, às 19h, será realizada a inauguração da Praça Raul Hermes, no bairro Fernandes. A praça contará com academia, parque para crianças e mesas para recreação.
“É um espaço para todas as idades. Estamos satisfeitos, pois antes mesmo de ser inaugurada a praça já está sendo usada”, disse o prefeito Daniel Netto Cândido.
Sobre o nome dado à Praça, o prefeito relata que não poderia ser outro. Cândido descreve que Raul foi considerado um homem que fez muito pelo seu bairro, pois mesmo não dispondo de muitos recursos financeiros, quando foi procurado pelo então prefeito Wilde Carlos Gomes, para que doasse parte do terreno para construção da escolinha do bairro, não pensou duas vezes e doou.
Saiba mais sobre Raul Hermes
Filho de Antonio Hermes e Benta Steil Hermes, Raul nasceu em São João Batista, no bairro colônia, 06 de agosto de 1933 e tinha seis irmãos. Após casar com Onésia Pereira Hermes, em 1955, foi morar no Fernandes. Com ela teve sete filhos: Ademir, Izolete, Aridio, Nilse, Ataíde, Arlete e Katiani.
Era conhecido como o homem do jipe azul, pois trazia muitas pessoas do bairro para o médico, farmácia, ou fazer compras na cidade. Bastante popular, trabalhou com serraria e depois teve uma vendinha, aqueles comércios da época que se encontrava de tudo, desde ferramentas até alimentos.
No dia 23 de agosto de 1987, aos 54 anos, se despediu da vida, após sofrer um derrame. O Acidente Vascular Cerebral – AVC aconteceu pela manhã e Raul foi levado para a capital, no Hospital Governador Celso Ramos, mas não resistiu.
Apesar da pouca idade em que deixou o mundo, foi considerado um homem que fez muito pelo seu bairro, pois mesmo não dispondo de muitos recursos financeiros, quando foi procurado pelo então prefeito Wilde Carlos Gomes, para que doasse parte do terreno para construção da escolinha do bairro, não pensou duas vezes e doou. Era um homem desprendido dos bens materiais e que não deixava de alimentar a fé, um frequentador assíduo das missas numa época em que elas só aconteciam no Centro da cidade.
Muito amável e sensível, não dispensava um beijo e um abraço dos familiares e amigos. Se estivesse vivo, com certeza estaria feliz ao ver progresso do bairro Fernandes e saber que o terreno que doou, não foi em vão e continua a ser utilizado pelo bem da comunidade que tanto amava.