Secretaria de Saúde reforça importância do Teste da Linguinha em recém-nascidos

Exame, que pode ser efetuado gratuitamente na UBS Centro, é essencial para o tratamento precoce de eventuais limitações relacionadas à “língua presa”

 

A Secretaria Municipal de Saúde de São João Batista, por meio das equipes de Saúde Bucal e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), alerta para a importância da realização do Teste da Linguinha em recém-nascidos. Simples e rápido, o exame serve para verificar eventuais limitações relacionadas à “língua presa”, que compromete funções como sugar, engolir, mastigar e falar.

A avaliação é efetuada gratuitamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Centro (situada na Rua Gilson Geraldo Sartori, nº 411) nas segundas-feiras, das 8h às 10h30 e das 13h30 às 15h30, e nas quintas-feiras, das 13h30 às 15h30. Basta apresentar a Caderneta de Vacinação e o Cartão Nacional do SUS do bebê, sem necessidade de agendamento. O teste deve ser realizado até, no máximo, seis meses de idade.

“A língua presa é uma alteração comum, porém com origem desconhecida e muitas vezes ignorada. Ela está presente desde o nascimento e ocorre quando uma pequena porção de tecido, que deveria ter desaparecido durante o desenvolvimento do bebê na gravidez, permanece na parte de baixo da língua, limitando seus movimentos”, explica a fonoaudióloga Clarissa Reinert Cim, responsável pela realização do Teste da Linguinha na unidade.

Conforme ela destaca, a média é de 40 atendimentos por mês. No entanto, a demanda pode variar. Somente nesta semana, por exemplo, foram 20 avaliações, sendo que em três delas houve o diagnóstico de “língua presa”. Nestes casos, é necessário realizar uma frenectomia lingual, popularmente conhecida como “pique na língua”, que, desde 2019, também é ofertada na UBS Centro.

O procedimento cirúrgico, que é executado pela dentista Isabelle Cunha do Nascimento e pela auxiliar de consultório dentário Maria Aparecida Bunde, não gera desconforto no bebê. O único incômodo é a contenção física, sendo que, logo após, é recomendada a amamentação materna.

A “língua presa”, caso não seja tratada precocemente, pode gerar dificuldades na amamentação, causando estresse tanto para o bebê quanto para a mãe. Além disso, mais tarde, pode atrapalhar a mastigação/deglutição e a fala, afetando a comunicação, o relacionamento social e o desenvolvimento profissional.