De olho no Mormo e Anemia Infecciosa
Veterinário realiza coleta de sangue em mais de 30 cavalos da cidade
Durante esta semana o veterinário da Secretaria de Agricultura, José Guidi Neto, realiza a coleta de sangue em mais de 30 cavalos da cidade. “É um trabalho que fazemos a cada 60 dias, para termos a garantia do controle de duas das mais importantes doenças em cavalos, a Anemia infecciosa Equina e o Mormo”.
O veterinário informa que desde que ocorreu um surto de mormo em 2015 no município de São Cristóvão do Sul, os técnicos da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC),conforme a legislação em caso de foco, exigem que todos os donos de animais que participam de eventos ou aglomerações de animais façam os exames.
“No mercado esses exames custam em média R$ 200, o Município custeia praticamente a metade”, acrescentou.
Havia 11 anos que a doença não era registrada em Santa Catarina.
Neto destaca que em São João Batista possui em torno de 400 cavalos registrados. Santa Catarina possui atualmente um rebanho de aproximadamente 103 mil cavalos, mas com um percentual pequeno de cabanhas (reprodução dos animais). A maior parte é usada para lazer.
O mormo é uma doença infecciosa causada por bactéria e é mais frequente em equídeos, mas também pode ser contraída por outros mamíferos, como cachorros, gatos e até pelo homem.
Ele é transmitido através do contato com fluidos corporais dos animais doentes, como pus, urina, secreção nasal e fezes. A bactéria possui um período de incubação em torno de quatro dias. Os sintomas mais comuns são febre, prostração, fraqueza e anorexia.
Veterinário realizando exame nas éguas Urutu cruzeiro do saleiro velho, de pelagem gateada e na Usura do saleiro velho, pelagem colorada.