Quadra da Escola Alice da Silva Gomes será inaugurada nesta quarta

O espaço que foi praticamente reconstruído levará o nome do desportista Denocir Melzi

Nesta quarta-feira, 13, será inaugurada a reforma da quadra da Escola de Educação Básica Alice da Silva Gomes, às 16h30. O espaço que foi praticamente reconstruído levará o nome do desportista Denocir Melzi.  

O espaço foi interditado no início do ano devido aos tijolos vazados que preenchiam um paredão começarem a cair.  A unidade de ensino conta com mais de 970 estudantes.

A secretária de Educação Roseli Peixer Tomasini conta que já trabalhou nesta escola, lamenta e lembra que as professoras comentavam da rapidez com que a obra foi terminada, na época em que foi inaugurada no fim de dezembro de 2012. A secretária lembra ainda que desde 2013 existe uma ação na Justiça devido a má qualidade da obra.

“Estamos muito felizes em poder devolver para comunidade escolar e também esportiva esse importante espaço. O próximo passo é ir para quadra da Escola Sinézio Octaviano Dadam”.

 De acordo com o Procurador do Município, Jeyson Puel, em ambas as quadras, como o processo tramita ainda, a Prefeitura irá pagar as melhorias, que depois serão cobradas ao fim do processo.

 

Sobre o homenageado

Natural de São João Batista, Denocir Melzi, era filho de João Inácio Melzi e Maria Zilá de Almeida Melzi. Ciro , como era carinhosamente chamado, ficou bastante conhecido pela profissão de relojoeiro e por ser um apoiador e incentivador do esporte, principalmente o futebol. Herdou do avô a paixão pelo esporte. Casado com Solange, com quem teve quatro filhos: Clebert, Jofre, Jeison e Natascha  estava sempre de bem com a vida.  Foi um dos fundadores da equipe do Comercial Atlético Clube, time que faz parte da história do futebol de São João Batista. O alvinegro era o rival da equipe do Usati e vice e versa. Foi presidente de honra do Comercial e era torcedor fanático do Fluminense. Aos 55 anos, no dia 22 de abril, quando os ponteiros do relógio marcavam 15h, o coração do desportista parou de bater, após 37 dias de internação no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, devido a um Acidente Vascular Cerebral.

Se estivesse vivo, com certeza estaria vibrando com cada conquista do esporte principalmente da cidade que amava tanto, onde sempre viveu. Há 17 anos quando se despediu da vida, partiu com ele um pouco da preciosa história não só do conhecido relojeiro da cidade, mas um pouco da memória do esporte batistense. Deixou além da esposa e dos filhos, sete netos e uma bisneta.